Levanto-me às 5 da manã. Não uso o despertador. Não tomo o pequeno-almoço exceto um café (ou chá )e umas nozes. Antes de tomá-los, ofereço-os ao a altar do budismo. Almoço ao meio-dia. Janto antes das 8 da noite, a partir das quais não como até ao próximo medio-dia. O jejum de 16 horas é uma das minhas rotinas e diárias. Deito-me entre as 8 e as 9 da noite, com sonho. Durmo umas 8 horas. Repito as mesmas coisas às mesmas horas. Percebo que entre 70 e 80 % das minhas atividades diárias, incluindo “a que horas vou a casa-de-banho”, são programadas como se o corpo fosse um relógio.
Quando era jovem, não me levantava às horas determinadas diariamente. Ficava na cama até às 10 ou até ao meio-dia às vezes nos fins de semana. Quando me levantava tarde, era difícil adormecer e levantar-me cedo no dia seguinte. Então o programa diário começou a funcionar mal.
Quanto mais atividades diárias fizer às horas determinadas, mais confortável se sentirá. Porquê? Porque não precisa de consumir os recursos do seu corpo nem do seu cérebro demasiadamente. Por exemplo, um despertador moderno como aquele instalado no smart-phone, consegue lembrar-se de “a que horas se desperta nas segundas-feiras, a que horas se desperta nas terças-feiras, nas quartas.....Mas ele não precisará de lembrar-se de dois horários ou mais, se se levantar às horas determinadas todos os dias. Trabalhei por turnos durante 2 anos. Pagaram-me bem mas cansei-me muito.
Quando era jovem, fraternizava às vezes com os amigos até à meia-noite. No entanto, não consigo agora. Talvez os amigos tão velhos como eu não consigam. Por isso eles não me convidam. Seja quem for se torna madrugador quando for velho. A maioria dos seres, incluindo o ser humano, vive ao movimento solar. É antinatural ficar acordado até tarde.
Há duas coisas que faço com 2 ou 3 dias de intervalo. Uma é a minha pratica do Yoga e o outro é a jardinagem. Quando cuidar do jardim, tenho que repetir “ agachar e levantar “ muitas vezes, dando prejuízo aos joelhos. A fadiga continua no dia seguinte ainda. Se fosse jovem, conseguiria fazê-los diariamente. No entanto, tanto o meu Yoga quanto minha jardinagem estão a melhorar devido à pratica constante. A continuação é poder!
Quanto às atividades intelectuais, leio livros escritos nos idiomas estrangeiros diariamente. Não terei dor nos joelhos, se ler livros.
