Não Comer Açúcar (3)

Comecei a dieta sem açúcar no fim de Fevereiro do ano passado. Quase um ano vai passar desde então. Não percebia que conseguisse continuá-la até agora no início. Agora não tenho a vontade de comer açúcar. Mas é impossível que o açúcar entre em casa, porque os outros membros familiares comem-no ainda. No entanto, a quantidade dele que eles comem está a diminuir, influenciado por mim. A minha mãe ficou contente com a última análise ao sangue na qual os índices melhoravam. O médico disse-lhe: “Comer menos açúcar é bom. Continue.”        

 

No entanto, uma coisa que me aborrece ainda é o que muitos dos presentes e ofertas que os amigos me dão são doces. Posso lhes dizer: “Não obrigado. Eu não como doces”. Mas não digo assim, temendo que eles ficassem tristes se lho disser. Eu não os como mas outros membros familiares comem o meu dividendo, embora o médico dissesse que não o comessem muito. No entanto, não conseguimos consumir todos os presentes doces. Por isso damo-los aos outros amigos, sentindo-nos pecaminosos. 

 

Naturalmente quanto mais disser sobre os méritos de não comer açúcar, menos presentes doces recebo. Mas continuo a receber uns ainda porque mais presentes doces se vendem do que os salgados nas lojas de lembranças suvenir. Embora o sabor básico seja salgado, um pouco de açúcar usa-se para enriquecer o próprio sabor. Por muito menos açúcar que se use nos presentes, não quero comprá-los para os amigos na verdade.

 

No fim do ano passado um amigo deu-me um pacote de coffee-sticks, em cada um dos quais há café, açúcar e leite em pó, embora ele saiba que eu não como açúcar. Talvez ele percebesse que os outros membros familiares os tomavam. Mas não quero que eles os comam também. 

 

Continuo tanto a dieta sem açúcar quanto a dizer os méritos dela, esperando que muitas pessoas sejam saudáveis.