O Isolacionismo ( 鎖国 )

O Japão não fez negócios internacionais em geral a partir de miados do século 17 até a miados do século 19. O cristianismo era proibido. Não percebo que a maioria dos japoneses tenha boa impressão sobre o isolacionismo, por causa do qual o Japão não conseguiu desenvolver a indústria, importando as tecnologias modernas dos países europeus. Eu percebia assim antes, mas percebo que o isolacionismo era uma das políticas mais razoáveis que o governo de Samurai (Tokugawa) fez naquela época. 

 

Quando estava a ler “Colapso” do Jared Diamond, soube que ele apreciava o isolacionismo do Japão. Porque o governo daquela altura teve êxito em satisfazer a população  só com os recursos domésticos, sem negócios com os estrangeiros. O livro mais conhecido do Jared Diamond é “Armas, germes e aço”, no qual o autor explica que a civilização Incaica, a Maia e a Azteca foram aniquiladas parcialmente pelas armas , basicamente pelos germes que os europeus trouxeram à América . Percebi imediatamente que o isolacionismo protegia o Japão contra as coisas que o atacassem clandestinamente, embora o Jared não escrevesse este ponto de vista em “Colapso”. 

 

Tento a pensar o isolacionismo imparcialmente desde então. E duvido de que ele tenha sido distorcido e de que os professores ensinem na escola  com expressões perifrásticas para os alunos o negarem.  Porquê? Porque o governo de Tokugawa perdeu contra o governo novo. O isolacionismo foi desvalorizado em favor do governo novo para a ocultar as coisas inconvenientes. O novo governo foi financeiramente suportado pelos ingleses e franceses e  obedeceu-lhes.

 

O que estudamos na escola no Japão sobre a época de Samurai ou durante o isolacionismo é assim. O cristianismo foi proibido. Se tivesse crido nele, teria sido morto. 

Se  não tivesse posto o pé na pintura de Virgem Maria ou na de Jesus, (se não se importarem as minhas palavras ),teria sido sentenciado à morte. Os cristãos japoneses foram oprimidos embora eles não violentassem ninguém. Crer foi crime?  A Guerra de Shimabara (1637-38) aconteceu entre eles e o governo de Tokugawa. Embora o governo ganhasse, os cristãos sobreviventes continuaram sua própria crença a crer o cristianismo secretamente. 

 

Enquanto venho a conhecer as coisas que o governo novo que quisesse esconder, vou ficando neutral sobre a história. Os cristãos japoneses destruíram muitos templos budista e santuários. E sequestraram os conterrâneos japoneses e venderam-nos aos europeus como escravos. Há registros sobre os escravos japoneses nos arquivos antigos das igrejas espanholas e das portuguesas. Esta foi a razão que o governo  proibiu o cristianismo. Os cristãos japoneses esperavam as tropas ibéricas durante a Guerra de Shimabara(1637-8). No entanto, a Europa estava na Guerra dos 30 anos e a Espanha nem Portugal não conseguiam destacar as tropas para o Japão. 

 

Através da leitura sobre a história, conheci outras coisas. Um templo budista escondeu e resgatou os cristãos japoneses e a estatua da Virgem Maria durante a época de Samurai. A estatua está protegida no próprio templo ainda. No Japão há muitos templos budista nos territórios dos quais os santuários do Shinto se situam. Por estas coisas podemos saber que os japoneses são politeístas. Houve uns cristãos verosímeis que distorceram os credos em favor deles e cometeram crimes. Mas eles foram poucos. A maioria foi sincera.

 

“O Globalismo ou o Nacionalismo” está a ser discutido nesta altura. O Isolacionismo tem muitas ideias comuns com o Nacionalismo. Os países modernos desfrutam de lucros com negócios internacionais. As pessoas contemporâneas não podrão desfrutar da vida sem eles. Ou seja, o mundo está  envolto no Globalismo, os riscos do qual estão a ser esclarecidos. Por isso, os partidos políticos do Nacionalista nascem em muitos países recentemente. Portanto, o Isolacionismo do governo de Samurai deve ser mais apreciado. Ele, no entanto, está a ser desvalorizado com expressões perifrásticas ainda. As igrejas secretas, em que os cristãos japoneses continuaram a crença deles clandestinamente durante a época de Samurai , foram registradas na lista dos Patrimónios Mundiais em 2018, por terem sido religiosos sinceramente nos tempos difíceis. O filme “Silêncio” (2016)  do diretor Marin Scortese expressou a brutalidade de Samurai com os cristãos.