A Peregrinação

Estou a fazer um caminho peregrino a pé que passa 34 templos do budismo na área montanhosa do Oeste da minha província e tem uns 110 quilômetros. Faço-o feito nos dias de folgos a partir dos meados de Maio e visitei 30 templos já. Mas os intervalos últimos entre os templos são maiores em relação aqueles dos inícios. Quando tiver terminado o caminho no verão, estarei tanto mais cansado quanto decidido em fazer outros caminhos peregrinos. O próximo será o caminho que passa 88 templos e tem 1,100 quilômetros na Ilha de Shikoku no Oeste do Japão. Segundo os blogs escritos pelos peregrinos que o completaram, demora entre 50 e 60 dias e custa entre 5 mil e 6 mil dólares. Espero que o complete dentro de 2 anos. Depois dele, O Caminho De Santiago! Espero que o caos da pandemia acabe quando for peregrino na Espanha. 

 

Quero contar sobre o porquê de eu fazer caminhos peregrinos. Quanto mais velho for, menos aventuras terá. Quando for jovem, os ensaios vêm semi-automaticamente como as matrículas escolares e as promoções de empresas. Alguns incentivos são necessários para viver uma vida próspera. Por isso, as pessoas têm de procurar alguns por si próprias depois da aposentação.  Encontrei um livro cujo título é “Die With Zero” escrito por William Perkins norteamericano, quando procurava algum ensaio. 

 

Segundo ele, nenhuma herança deve ser deixada quando estiver morto, idealmente. Porque ninguém consegue usar o dinheiro no paraíso. Mas muito dinheiro está reservado caso que aconteçam os eventos extraordinários depois da aposentação. Muito menos eventos extraordinários, no entanto, acontecem do que aqueles com que se preocupam. Por isso, o governo recebe muito imposto sobre a herança. William, o autor, percebe que muitas pessoas adiantam as coisas que elas querem fazer preocupando-se com os eventos extraordinários, muitos dos quais não acontecem na verdade. E quanto mais velho for, menos poderá gozar em troca de dinheiro. É natural que coma menos do que quando era jovem. 

 

Pelo contrário, sei que há muitas pessoas pobres no mundo. Por causa da pandemia, muitas pessoas perdem empregos, clientes e negócios nesta altura. “Morrer Com Zero” deve ser um tema luxuoso e percebo que tenho muita sorte pensando neste tema. E o tema é complicado também, porque quanto mais gastar ou seja quanto mais luxuosa a vida for,  menos saudável ficará em geral. A gastronomia, o carro e outras coisas luxuosas roubam-lhe a saúde. Se morresse  jovem, não poderia receber tanta pensão como deveria. Como podemos balancear “Morrer com Zero” e manter a saúde? A peregrinação à pé é uma solução para mim. 

 

Há um outra coisa que quero fazer. Queria viajar em primeira-classe no avião.  Vou comprar um bilhete de uns 10 mil dólares antes de fazer o Caminho de Santiago, ou estarei indeciso quando o comprar actualmente, entre os pensamentos seguintes: Se economizar, poderei fazer mais coisas. Se perder esta oportunidade, quando virá a próxima?